Salvador - Priorizar e executar ações que promovam, efetivamente, o desenvolvimento nas áreas rurais mais carentes da Bahia. Cumprindo essa linha de ação do governo estadual, o secretário de Desenvolvimento e Integração Regional, Edmon Lucas, acompanhado do superintendente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Emilson Piau, participou na sede da empresa, no Centro Administrativo, de uma reunião com representantes de Itacaré, município considerado um paraíso ecológico, situado a 281 quilômetros de Salvador. "Vamos começar a trabalhar com o prefeito dessa cidade, que é de grande importância para o estado e, que, hoje, é uma grife nacional e internacional, no âmbito do entretenimento e lazer, com belíssimas praias e potencial turístico indiscutível", ressaltou Edmon Lucas, assinalando que, apesar das riquezas naturais, o município possui uma área rural muito precária. O secretário afirmou que, junto com a CAR, a Sedir vai atender às demandas que tiverem ao alcance da administração estadual. "Faremos o que for possível para fortalecer o desenvolvimento econômico e social dessas comunidades rurais. É fundamental também que exista esse relacionamento cada dia mais próximo com as prefeituras. Queremos apoiar e executar projetos que, de fato, melhorem a qualidade de vida dessa população, integrando as ações de outros órgãos e secretarias estaduais", destacou. O encontro, que teve a presença do prefeito de Itacaré, Antônio de Anísio e da secretária de Desenvolvimento Urbano, Ana Guerra, discutiu as potencialidades e vocações da cidade, além da necessidade de alavancar o desenvolvimento local, fomentando projetos produtivos e de geração de emprego e renda, a exemplo da construção de um centro de abastecimento, uma unidade de beneficiamento de frutas e um centro de convenções, entre outros. Segundo o prefeito Antônio de Anísio, o município de Itacaré é o terceiro destino turístico da Bahia, mas apresenta contrastes, com uma região rural de características pobres aliada às carências dos moradores do campo, convivendo, lado a lado, com a realidade dos resorts e belezas naturais. "Tudo isso devido à derrocada da lavoura cacaueira a partir da década de 80", explicou. |
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